sábado, 9 de abril de 2011

Passeio Ciclistico dos Adventistas pela doação de sangue

Local:Em frente Ginásio Almir Gabriel, mais conhecido c/ "Abacatão"
Endereço:Pça Matriz de Ananindeua
Contatos:Vera Rojas- 325503/91522773

Presente em oito países da América Latina, o projeto “Vida por Vidas”, da Igreja Adventista do 7º Dia do Pará, inicia sua VI edição em parceria com a Fundação Hemopa para estimular a doação de sangue, de plaqueta e de medula óssea em jovens adventistas, bem como em toda população potencial doadora. A ação tem início neste domingo, 10, com o passeio ciclístico “Pedalando pela Vida” e se estenderá com campanhas externas e interna até o dia 6 de maio.

A meta será de três mil doações voluntárias. De acordo com a programação de ações, neste domingo, 10, haverá o passeio ciclistico "Pedalando pela Vida", que terá três diferentes pontos de concentração: em frente a Escola Adventista de Icoaraci, às 8h; em frente ao Parque de Exposições do Entroncamento, às 8h, com grande encontro na Praça Matriz de Ananindeua onde todos participarão da sensibilização para formação de “Agentes Multiplicadores”, promovido pelas assistentes sociais da Gerência de Captação de Doadores do hemocentro, no Ginásio “Almir Gabriel”, mais conhecido como “Abacatão”, em Ananindeua 
Segundo o coordenador do projeto no Pará e Amapá, o pastor Renato Seixas, a ação solidária foi lançada em 2005 envolvendo jovens adventistas do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Equador, Bolívia e Peru. No Pará, a parceria teve início em 2006 e perdura até hoje com sua 6º edição em 2011. 

Quem pode doar sangue: Qualquer pessoa saudável, com idade entre 18 e 65 anos. Necessário portar documento de identidade original e com foto.Com a doação são realizados exames para diversas doenças, entre elas: Aids, Sífilis, Doença da Chagas, Hepatites, HTLV I e II, além de tipagem sangüínea. O homem pode doar a cada dois meses e a mulher a cada três meses. Para doar sangue não é preciso estar em jejum. O doador deve estar bem alimentado. Quem pode fazer cadastro de doação de medula óssea: Homem ou mulher saudáveis e com faixa etária de 18 a 55 anos.

Serviço: O Hemopa funciona na travessa Pe. Eutíquio, 2109. Maiores informações pelo fone: 08002808118 ou 32429100.www.hemopa.pa.gov.br.

Fonte: Agência Pará

Oficinas do Curro Velho começam na segunda,11

Janise Abud - Secom
A procura foi grande pelas oficinas regulares oferecidas pela Fundação Curro Velho, que iniciam na próxima segunda-feira, 11. Das 600 vagas ofertadas, quase todas já foram preenchidas, restando poucas nos cursos de Cerâmica em Torno, Canto Coral e Adorno em Cerâmica. As oficinas mais procuradas são as de fotografia, serigrafia e desenho. As inscrições aconteceram no período de 22 de março a 8 de abril.
A Fundação Curro Velho oferece 22 cursos por módulo, sendo que 10 acontecem na sede da Fundação, no bairro do Telégrafo, e o restante na Casa da Linguagem, na avenida Nazaré. Cada módulo tem duração de um mês e atende cerca de 600 crianças e adolescentes.
O coordenador das Oficinas, Ednaldo Brito, explica que o público-alvo para os cursos de iniciação artística é de crianças de 7 a 12 anos. Os outros cursos, como de Informática Básica e Desenho, estão abertos a crianças a partir de 12 anos.
As oficinas regulares do Curro Velho atendem principalmente alunos da rede estadual de ensino, que são isentos de pagar a taxa de R$ 20 cobrada dos demais candidatos. "A Fundação busca promover o contato de crianças e adolescentes com a iniciação artística e ainda a participação em cursos que os iniciem no processo de profissionalização, como serigrafia, cerâmica e produção de papel artesanal", explicou Ednaldo Brito.
O coordenador afirmou que paralelamente à realização das oficinas regulares, a Fundação se preocupa também com o aprimoramento dos profissionais que ministram as oficinas, assim como a formação de novos oficineiros.
Confira as oficinas oferecidas pela Fundação Curro Velho:
INICIAÇÃO ARTÍSTICA
Para crianças de 7 a 12 anos
Artes Visuais para Crianças
Expressão gráfica (desenho), pintura, recorte e colagem.
Caçando Arte - Jogos, desenhos, pinturas e objetos.
Linguagem Visual - a partir de 12 anos
Oficina de Iniciação ao desenho e à produção gráfica
Oficina de iniciação ao desenho
Oficina de Pintura e Colagem
Oficina de Cerâmica em Torno
Oficina de iniciação à gravura
Oficina de Desenho e gravura - a partir de 15 anos
Oficina de Serigrafia Básica
Oficina de iniciação à fotografia
Oficina de iniciação ao vídeo documentário (MÍDIAS MÓVEIS)
Produção de vídeo documentário a partir da captação de imagens em telefone celular e câmera digital portátil.
Oficina de objetos em papel (PAPIETAGEM) - a partir de 12 anos
Laboratório para a produção de esculturas, objetos cênicos e brinquedos em papel.
Oficina de Adorno em Cerâmica - a partir de 15 anos

LINGUAGEM CÊNICA
Oficina de iniciação ao teatro - a partir de 12 anos
Oficina de iniciação à dança

NÚCLEO DE MÚSICA
Oficina de iniciação à percussão

OFICINA DE INICIAÇÃO AO VIOLÃO
OFICINA DE INICIAÇÃO À PERCUSSÃO
OFICINA DE CANTO CORAL

CASA DA LINGUAGEM
LINGUAGEM VERBAL
Oficina de Leitura e produção de texto
Oficina Gramática do texto
Laboratório de Redação
Oficina de Redação
Oficina de Redação Criativa

LINGUAGEM VISUAL
Oficina de Desenho em Quadrinho
Oficina de iniciação ao desenho

CURSOS NOS INFOCENTROS
CASA DA LINGUAGEM
CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA (Baseada em Linux)
NÚCLEO DE OFICINAS (TELÉGRAFO)
CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA (Baseada em Linux)
Fonte: Agência Pará

Lançado manual de manejo clínico da dengue em criança

Na noite do dia 6 de abril, o diretor do Departamento de Controle de Endemias da Sespa, Bernardo Cardoso, e a coordenadora estadual de Controle da Dengue, Carla Garcia, participaram do lançamento do Manual de Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue em crianças, promovido pela Sociedade Paraense de Pediatria (SPP), no auditório do Laboratório Amaral Costa. O manual foi editado pelo Ministério da Saúde, mas pode e deve ser reproduzido pelas Secretarias de Saúde. A versão digital também está disponível para impressão no Portal da Saúde.
Tendo com anfitriã a presidente da SPP, Amira Figueira, o evento contou com a presença maciça de pediatras paraenses e teve palestras proferidas pela infectologista Rita Medeiros, e pela consultora do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Lúcia Alves da Rocha. Além de distribuir o manual, a SPP teve o objetivo de alertar os profissionais sobre a necessidade de atenção redobrada às crianças com suspeita de dengue.
Rita Medeiros falou da história da dengue no mundo e especialmente no Brasil, mostrou como o vírus ataca o organismo e como os sinais e sintomas se manifestam. Segundo ela, o papel do médico é evitar que a doença se agrave e a pessoa corra risco de morte. "É preciso saber o momento certo de hidratar e de suspender a hidratação", observou. Ela também pediu atenção com a indicação de plaquetas, pois nem sempre há necessidade desse procedimento.
Já Lúcia Rocha abordou a manifestação da dengue em crianças e os pontos que mais devem chamar a atenção dos pediatras. "É preciso acompanhar o curso da doença. Não é difícil tratar, quando a febre passa é que começa a fase crítica da doença", alertou.
Lúcia Alves falou detalhadamente dos sinais e sintomas, do que deve ser feito, e citou casos clínicos, como o de um bebê de apenas nove meses de idade que desenvolveu dengue hemorrágica no Amazonas. Por fim, ela esclareceu dúvidas dos pediatras.
Serviço: o manual está disponível no Portal do Ministério da Saúde:

Os riscos da Copa - Merval Pereira

A realização da Copa do Mundo de futebol em 2014 - juntamente com a conquista da sede das Olimpíadas de 2016 para o Rio de Janeiro - é um marco do que o governo pretende que seja a afirmação do Brasil como um dos países centrais no mundo multipolar que vem se desenhando há alguns anos.

A crise financeira que assola as economias globalizadas desde 2008 apressou esse redesenho, e o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), um acrônimo para facilitar o entendimento de investidores, transformou-se em realidade emergente, com o Brasil sendo percebido como potencialmente a quinta economia do mundo e a bola da vez dos investimentos internacionais.

A realização das duas maiores competições esportivas do planeta em dois anos tem a importância política que tiveram as Olimpíadas de Moscou, em 1980, (quando a lágrima do ursinho Misha encantou o mundo) e de Pequim, em 2008, para Rússia e China.

Além do aspecto político, sem dúvida o mais relevante, esses eventos serão a oportunidade de mostrar ao mundo a capacidade de realização do que seria a moderna economia brasileira, o portentoso presente do eterno país do futuro.

Mas nossos dirigentes políticos estarão correspondendo a essa necessidade de o país se firmar como uma nação moderna e progressista?

Os relatórios sobre as obras para a Copa do Mundo indicam que não, continuamos patinando em politicagens baratas, desorganização, má gestão administrativa.

Os cronogramas acordados na Matriz de Responsabilidades, documento que contém os compromissos de estados, municípios e governo central para a realização da Copa do Mundo de futebol, não estão sendo seguidos com o rigor necessário, e já houve reprogramação em relação ao primeiro balanço, em dezembro de 2010, de cerca de 50% dos projetos.

As chamadas "obras de mobilidade urbana", que são o legado das competições para a melhoria das condições de vida das cidades que sediarão os jogos da Copa, estão em "estado de atenção" devido à reprogramação seguida dos cronogramas.

Muitas dessas reprogramações acontecem por divergências burocráticas entre as autoridades estaduais, como em Manaus, por exemplo, onde o governo quer trocar o monotrilho inicialmente previsto por BRT (faixa especial para ônibus rápidos).

Em Recife, é justamente ao contrário: querem trocar os corredores de ônibus previstos por um monotrilho.

Os principais marcos das obras precisam ser rigorosamente cumpridos neste primeiro semestre para que cerca de 70% das obras de mobilidade urbana tenham início em 2011: o início de oito obras, a realização de 21 processos licitatórios e a conclusão de 12 projetos básicos.

O financiamento com a Caixa é um caminho crítico, e sete estados ou municípios ainda não assinaram contratos por falta de documentação ou por não estarem em condições de pegar empréstimos devido à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Cinco cidades merecem atenção especial por necessitarem de definições quanto ao conceito de projetos de transporte: Brasília, Recife, São Paulo, Cuiabá e Manaus.

Há o compromisso de resolução dessas pendências e assinatura dos contratos remanescentes com a Caixa até o final deste mês.

A situação dos aeroportos é considerada crítica devido à saturação do setor e à reprogramação de 22 dos 25 empreendimentos prioritários para a Copa.

Alguns aeroportos necessitam de definições urgentes por já se prever saturação em 2014, mesmo com as intervenções propostas.

O aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, por exemplo, mesmo com as obras previstas, terá ocupação de 153% em 2014. Sem as obras, a ocupação seria de 260%.

Outros cinco aeroportos estão em situações semelhantes: Brasília, Guarulhos, Fortaleza, Cuiabá e Porto Alegre.

Cerca de 1/3 das obras nos aeroportos está com atrasos superiores a sete meses, descumprindo os acordos assinados na Matriz de Responsabilidade, e parte tem o risco de não conclusão total para 2014.

Sete portos foram selecionados como prioritários para a Copa, com projetos de melhoria em terminais de passageiros, acessibilidade terrestre e marítima.

Os cronogramas que mais preocupam são os da cidade do Rio de Janeiro e de Manaus, com conclusão para o início de 2014.

No caso de Manaus há impasse referente à aplicação de recursos federais no porto, levando-se em consideração que é atualmente uma concessão, sendo necessária definição até o final deste mês.

Quando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse ironicamente que a Copa será realizada "amanhã, mas os brasileiros pensam que é depois de amanhã", estava fazendo um jogo político interno, sem dúvida, mas também refletia a preocupação com o atraso das obras dos estádios.

Para a Fifa, o fundamental são os estádios, cujas obras só foram efetivamente iniciadas este ano e espera-se que ganhem ritmo adequado em 2011. São Paulo e Natal não iniciaram obras e devem fazê-lo neste semestre.

Oito estádios já têm modelagem financeira equacionada, sendo cinco através de contratos já assinados com o BNDES. O Rio de Janeiro precisa responder a questionamentos de órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU) através da elaboração do projeto executivo até 15 de abril.

Os estádios de Porto Alegre e São Paulo ainda não apresentaram garantias financeiras para as obras, mas devem fazê-lo até o fim deste mês. (Amanhã, o legado da Copa)

FONTE: O GLOBO

Pragmatismo e sistema eleitorial - Cesar Maia

A discussão sobre a reforma eleitoral avança com a criação de comissões no Congresso. O Senado definiu prazo e concluiu seus trabalhos enviando-os ao plenário. A Câmara, com uma enorme comissão, ainda demorará uns 60 dias.

O Senado votará a proibição de coligações nas eleições para deputados e vereadores. A Câmara, talvez. Sempre que esse debate volta, pensa-se na busca do "melhor" sistema. Isso é ilusão ou ingenuidade.

Melhor para quê? Para quem?

Os pequenos partidos não querem cláusula de barreira, pois desapareceriam. Os grandes, cujos deputados se elegem individualmente, não querem voto em lista.

O politólogo Jairo Nicolau tem uma apresentação didática elencando os sistemas eleitorais existentes e o que os diferenciam. Assinala os que fortalecem a relação eleitor-eleito -os distritais- e os que reforçam a representatividade -os proporcionais-, e os problemas de cada um.

Todos concordam que o atual sistema brasileiro é muito ruim pois, na prática, o eleito se acha independente do eleitor e de seu partido. Curioso, pois só 5,6% dos deputados federais atingiram o quociente eleitoral. É ingênuo supor que em algum país criou-se um sistema eleitoral buscando a perfeição. Não.

Nos EUA, o voto é distrital, porque a ocupação de seu território no século 19 era feita por grupos de famílias que se assentavam e escreviam uma "Constituição" local adaptando a nacional. Construíam uma igreja e uma escola. A representação era local e, naturalmente, distrital.

Assim, o voto é distrital puro em distritos uninominais. Hoje, os distritos são de mais ou menos 600 mil eleitores em níveis estadual e federal.

Na Inglaterra, no século 19, só tinha direito ao voto quem demonstrasse possuir propriedade e renda. Uma herança do sistema feudal. O desdobramento natural seria também o voto distrital, puro e uninominal. Um sistema igual ao americano, mas por razões diferentes. Hoje, os distritos são de mais ou menos 40 mil eleitores, pois não há Estados.

Na Alemanha, no pós-Guerra, a preocupação era criar um sistema que inviabilizasse a presença dos partidos Comunista e Nazista.

Depois de uma série de testes empíricos, chegou-se ao sistema distrital misto. No distrital misto, hoje de uns 150 mil eleitores, metade dos candidatos se elege pelo voto distrital puro e uninominal, e a outra metade, por lista, e há uma barreira de 5%. Foi a fórmula encontrada para eliminar os extremos.

Portanto antes de propostas, há que se perguntar: a que deve servir? A quem deve? E partir do que existe. Quantos deputados já são eleitos distritalmente? Uns 70%? E os votos de legenda? Então decidir sabendo que haverá vencedores e perdedores.

Cesar Maia ex-prefeito do Rio de Janeiro.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO

As vergonhas que temos - Cristovam Buarque

No século XIX, Victor Hugo se negou a apertar a mão de D. Pedro II, porque era o Imperador de um país que convivia naturalmente com a escravidão. Hoje, Victor Hugo não apertaria a mão de um brasileiro para parabenizá-lo pela conquista da 7ª posição entre as potências econômicas mundiais, convivendo com total naturalidade com a tragédia social ao redor. Estamos à frente de todos os países do mundo, menos seis deles, no valor da nossa produção, mas não nos preocupamos por estarmos, segundo a Unesco, em 88º lugar em educação.

Somos o sétimo no valor do PIB, mas ignoramos que, segundo o FMI, somos o 55º país no valor de renda per capita, fazendo com que sejamos uma potência habitada por pobres. Mais grave: não vemos que, segundo o Banco Mundial, somos o 8º pior país do mundo em termos de concentração de renda, melhor apenas do que Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia.

Somos a sétima economia do mundo, mas de acordo com a Transparência Internacional estamos em 69º lugar na ordem dos países com ética na política por causa da corrupção. A nota ideal é 10, o Brasil tem nota 3,7.

Somos a sétima potência em produção, mas, quando olhamos o perfil da produção, constatamos que há décadas exportamos quase o mesmo tipo de bens e continuamos importando os produtos modernos da ciência e da tecnologia. Somos um dos maiores produtores de automóveis e temos uma das maiores populações de flanelinhas fora da escola.

Um relatório da Unesco divulgado em março mostra que a maioria dos adultos analfabetos vive em apenas dez países. O Brasil é um deles, com 14 milhões; com o agravante de que, no Brasil, eles nem ao menos reconhecem a própria bandeira. De 1889 até hoje, chegamos à sétima posição mundial na economia, mas temos quase três vezes mais brasileiros adultos iletrados do que tínhamos naquele ano; além de 30 a 40 milhões de analfabetos funcionais. Somos a sétima economia e não temos um único Prêmio Nobel.

Segundo um estudo da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que pesquisou 46 países, o Brasil fica em último lugar em percentagem de jovens terminando o ensino médio. Estamos ainda piores quando levamos em conta a qualificação necessária para enfrentar os desafios do século XXI. Segundo a OIT, a remuneração de nossos professores está atrás de países como México, Portugal, Itália, Polônia, Lituânia, Letônia, Filipinas; a formação e a dedicação deles provavelmente em posição ainda mais desfavorável, por causa da péssima qualidade das escolas onde são obrigados a lecionar. Somos a 7ª potência econômica, mas a permanência de nossas crianças na escola, em horas por dia, dias por ano e anos por vida está entre as piores de todo o mundo. Além de que temos, certamente, a maior desigualdade na formação de cada pessoa, conforme a renda de seus pais. Os brasileiros dos 10% mais ricos recebem investimento educacional cerca de 20 vezes maior do que os 10% mais pobres.

Somos a sétima potência, mas temos doenças como a dengue, a malária, o mal de Chagas e leishmaniose. Temos 22% de nossa população sem água encanada e mais da metade sem serviço de saneamento. Segundo o IBGE, 43% dos domicílios brasileiros, 25 milhões, não são considerados adequados para moradia; não têm simultaneamente abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo.

Esta dicotomia entre uma das economias mais ricas do mundo e um mundo social entre os mais pobres só se explica porque nosso projeto de nação é sem lógica, sem previsão e sem ética. Sem lógica, porque não percebemos que "país rico é país sem pobreza", como diz a presidenta Dilma. Sem previsão, por não percebermos a grande, mas atrasada, economia que temos, incapaz de seguir em frente na concorrência com a economia do conhecimento que está implantada em países com menor riqueza e mais futuro. E sem ética, porque comemoramos a posição na economia esquecendo as vergonhas que temos no social.

Cristovam Buarque é senador (PDT-DF).

FONTE: O GLOBO

As asas da Águia - Míriam Leitão

A economia americana pode crescer até 4% este ano, mas ainda respira com a ajuda de aparelhos: juros zero e gasto público. O desemprego caiu de 9,8% para 8,8% em cinco meses. A alta do petróleo tira renda das famílias e pode afetar o consumo. A alta da bolsa recupera patrimônio das famílias. A dívida pública ultrapassará o teto de US$14 trilhões, mas as empresas voltaram a ter lucro.

A briga política de 2012 foi oficializada com o lançamento da candidatura de Barack Obama, e isso elevou o impasse no Congresso americano. A economia pode ajudar Obama, dependendo da intensidade da recuperação. Os economistas têm projeções variadas para 2011. Quanto mais forte for a recuperação, mais chance tem Obama. O quadro político tem vantagens e desvantagens para o presidente. Os republicanos estão divididos, mas nas disputas por cadeiras no Senado em 2012 eles estão em situação confortável. Os democratas precisam defender 23 das 33 cadeiras em disputa. Os republicanos precisam ganhar apenas quatro para ter a maioria na Casa, e em cinco dos estados onde haverá eleição para o Senado, o candidato republicano John McCain ganhou na última eleição.

Bill Clinton deixou superávit orçamentário para George Bush, que entregou a Obama um megadéficit e a economia em frangalhos. Só agora aparecem os primeiros sinais bons no mercado de trabalho. A taxa de desemprego nos EUA cai há cinco meses. Mas 8,8% ainda é alto. A duração média no emprego subiu, mas o percentual de pessoas que ficam desempregadas por mais de seis meses aumentou um pouco. Há contradições, mas o mercado de trabalho é o último a se normalizar numa crise. Primeiro, as empresas recuperam lucros e confiança, para depois voltar a contratar. O rendimento do trabalhador também está baixo: enquanto a renda média em 2005 era US$4,00 a hora, este ano caiu para US$2,07.

José Roberto Mendonça de Barros diz que nos Estados Unidos quando é para fazer um ajuste eles fazem. A legislação trabalhista é flexível. Os salários caíram fortemente. Mas agora o nível de emprego começa a se recuperar, ainda que alguns pensem que é lentamente:

- Se o ritmo de criação de vagas dos últimos três meses for mantido, de 160 mil postos, só daqui a seis anos os EUA voltarão a ter a taxa de desemprego que tinham antes da crise, na faixa de 5% a 6% - explicou a economista Monica de Bolle, da Galanto Consultoria.

A inflação em 12 meses ultrapassou a meta informal do Fed, de 2%. A alta do preço do petróleo fez com que o CPI, a inflação ao consumidor americano, ficasse por três meses acima de 0,5%. Esse aumento já está tirando renda das famílias porque lá o repasse ao preço na bomba é automático. O Bank of America reviu para baixo a projeção de crescimento do PIB do primeiro trimestre pelo aumento do preço do petróleo. As famílias gastam mais para abastecer os carros, deixando de consumir outros bens.

O mercado imobiliário continua deprimido, sob qualquer ponto de vista: venda de casas novas; de casas usadas; preço de imóveis; autorização para construções; estoque de residências. Segundo o Bank of America, o preço nacional de imóveis está 30% menor que o pico de 2006.

O déficit público americano deve bater em 11% este ano e isso quer dizer que a dívida pública, que fechou 2010 em 95,7% do PIB, ficará ainda maior. Para o economista José Francisco de Lima Gonçalves, do Banco Fator, rolar essa dívida será pesado, se o Banco Central tiver que subir juros.

- Uma coisa é rolar US$14 trilhões com juros zero. Outra coisa é rolar esse estoque de dívida com juros de 1%. É um gasto considerável até mesmo para o governo americano, principalmente em um contexto de recuperação - afirmou.

Há boas notícias das bolsas. O índice Dow Jones registra alta de 89% em pouco mais de dois anos. Ou seja, quase dobrou. Segundo Monica de Bolle, essa melhora reflete a forte recuperação das empresas, mas também é fruto da alta liquidez mundial. De Bolle acredita que o setor financeiro é um ponto positivo, porque voltou a ter lucros fortes, após a crise sistêmica de 2008:

- As empresas estão muito bem. O setor bancário também dá sinais consideráveis de melhora, com lucros que começaram a partir do suporte do governo. A rentabilidade dos bancos aumentou muito e os dados de crédito estão muito bons. As exportações também cresceram por causa do dólar mais fraco.

Como as famílias sempre pouparam bastante no mercado de ações, a alta da bolsa recuperou patrimônio que parecia perdido, elevando a sensação de segurança que pode afetar positivamente o consumo.

Mas conversar com vários economistas é ver ângulos diferentes da maior economia do planeta. O economista André Sacconato, diretor de pesquisas da Brasil Investimentos & Negócios, explica que os sinais ainda são contraditórios e por isso as projeções de crescimento estão oscilando entre 2,7% a 4% este ano.

- Há muita disparidade entre as análises dos economistas. A economia americana vai ter que se recuperar sem o mercado imobiliário e também, em algum momento, sem os incentivos do governo porque o déficit já está muito alto - afirmou.

O crescimento da economia dos Estados Unidos interessa a todos. O baque desta vez foi mais forte, mas há sinais de que o tradicional dinamismo da economia, a capacidade de se levantar depois da queda através da inovação, alta tecnologia, mercado de trabalho flexível estão voltando. Se o melhor cenário acontecer ao longo dos próximos 17 meses, o presidente Barack Obama tem chances de mais um mandato. Política e economia, aqui como lá, andando juntas.

FONTE: O GLOBO

Editoriais dos principais jornais do Brasil

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Reforma Política - O que já foi aprovado

LISTA FECHADA: Adoção da lista fechada nas eleições proporcionais (deputados federais, deputados estaduais e vereadores).

Isso quer dizer que o eleitor votará nos partidos e não mais nos candidatos. A proposta mantém o atual sistema de eleição proporcional para esses cargos, mas adota a lista fechada.

Os partidos é que escolhem a lista de candidatos, e o eleitor apenas vota nessa lista.

● FINANCIAMENTO PÚBLICO: Dinheiro público para campanhas eleitorais em todos os níveis; é considerada a forma mais adequada para o voto em lista fechada.

● LIMITE DE GASTOS: Também foi aprovado um limite de gastos para os partidos nas eleições, mas de forma genérica, sem fixação de valores e/ou percentuais.

● CANDIDATURA AVULSA: É permitida candidatura de não filiados a partido político para os cargos de prefeitos e vereadores.

Mas esses candidatos terão que obter o apoio de, pelo menos, 10% dos eleitores de sua cidade para registrar a candidatura.

● COTÃO PARA MULHERES: Pela proposta, nas listas de candidatos nas eleições proporcionais as mulheres devem ocupar 50% das vagas. Os partidos serão obrigados a cumprir a regra, sob pena de não terem a lista registrada. Hoje, a lei eleitoral estabelece 30% das candidaturas às mulheres, o que nem sempre é cumprido.

● FIM DA REELEIÇÃO/MANDATO DE CINCO ANOS: A regra vale para presidente da República, governadores e prefeitos.

Pela proposta, os candidatos que estão no cargo ainda poderão concorrer à reeleição.

● FIM DAS COLIGAÇÕES PROPORCIONAIS: A comissão aprovou o fim das coligações para eleições proporcionais.

● FIDELIDADE PARTIDÁ- RIA/SEM JANELA: Os senadores concordaram em manter a regra atual, onde o mandato pertence ao partido e a saída só pode ocorrer em casos especiais, como criação de uma nova sigla ou fusão partidária.

● FILIAÇÃO PARTIDÁRIA: Foram mantidas as atuais regras, ou seja, que o candidato seja filiado ao partido há pelo menos um ano e more no mesmo domicílio pelo mesmo prazo.

● DATA DE POSSE: A posse do presidente da República seria dia 15 de janeiro e não mais no dia 1o-. Já governadores e prefeitos tomariam posse em 10 de janeiro.

● CLÁUSULA DE BARREIRA: Foi adiada qualquer decisão sobre a adoção de uma cláusula de barreira. A decisão foi manter a atual interpretação do Supremo Tribunal federal (STF) sobre cláusula de desempenho e que isso deve ser definido em lei posterior.

● SUPLENTE DE SENADOR: Acabou com a figura do segundo suplente de senador, fixando apenas uma vaga.

Além disso, não poderá ser suplente cônjuge ou parente consanguíneo do titular até segundo grau.
● VOTO OBRIGATÓRIO: Mantido.

● REFERENDO: Será realizado um referendo sobre o sistema eleitoral escolhido: por enquanto, o voto em lista fechada.

FONTE: O GLOBO

Adeus Crianças!

E aí foi impossível evitar a impotência e a revolta pelo que aconteceu. Em estado de choque como todo mundo, só consigo fazer perguntas, não encontro explicações, não vejo uma razão e não posso imaginar a dor dos pais e o trama das crianças sobreviventes. Como todo mundo só consigo repetir: e nós que nos achávamos livres desses desatinos, desses atos de insanidade que só aconteciam lá fora. Será um efeito perverso da globalização? É mais uma especulação. Apenas uma certeza: é preciso evitar esse acesso fácil à armas.
Zuenir Ventura. Eu evito. O Globo, 9/4/2011.

Instituto brasileiro dará aulas para 120 estudantes estrangeiros de engenharia espacial e de satélites

Edição: Lílian Beraldo

Brasília – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), foi a instituição escolhida para dar um curso a 120 alunos da 13ª edição do Programa de Estudos Espaciais da Universidade Internacional do Espaço (ISU, na sigla em inglês). O curso ocorrerá a partirde junho de 2013 e terá dois meses de duração, com aulas sobre engenharia e aplicações de satélites, política, gestão e legislação espacial.
A ISU tem campus na França, mas desenvolve o programa de formação em centros espaciais ao redor do mundo. O propósito é formar futuros líderes da comunidade científica espacial em ambiente intercultural e interdisciplinar. Essa é a primeira vez que um curso da ISU será ministrado no Brasil.
Desde a sua fundação, em 1987, a ISU formou mais de 3 mil estudantes de 100 países. Já foram realizados cursos em Houston, Cambridge, Mountain View, Cleveland, Pomona e Huntsville (Estados Unidos); Estrasburgo e Toulouse (França); Toronto e Vancouver (Canadá); Barcelona (Espanha); Pequim (China); Adelaide (Austrália); Bremen (Alemanha); Viena (Áustria); Estocolmo (Suécia); Kitakyushu (Japão); Viña del Mar e Valparaíso (Chile); e Nakhon Ratchasima (Tailândia).
Fonte: Agência Brasil

Mostra em São Paulo coloca em debate os últimos dez anos do cinema brasileiro

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Os últimos dez anos do cinema nacional serão colocados em debate a partir desta semana no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (CCBB). A mostra Cinema Brasileiro: Anos 2000, 10 Questões pretende discutir a nova estética do cinema brasileiro e a consolidação das tecnologias digitais na produção dos filmes.
De acordo com Eduardo Valente, um dos curadores da mostra, a “explosão” da produção nacional na última década, impulsionada pelas tecnologias digitais, estará no centro dos debates. "O digital permite um outro tipo de estética, permite um outro tipo de estrutura de produção. Isso é um pouco a base que produz as características principais do período, que a gente vai discutir nessas dez questões”, explica. Na década de 90, o país produziu cerca de 300 filmes. Nos últimos dez anos, foram realizadas aproximadamente 900 produções, três vezes mais.
A mostra exibirá cerca de 60 títulos nacionais de diretores que estrearam em longa metragem na década, como José Eduardo Belmonte, Marcelo Gomes, Beto Brant e Cláudio Assis, e veteranos, como Rogério Sganzerla, Andrea Tonacci, Julio Bressane e Carlos Reichenbach. A curadoria dos filmes ficará a cargo dos críticos Eduardo Valente, Cléber Eduardo, e do professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) João Luiz Vieira.
Cada um dos dez debates terá a presença de dois convidados atuantes na crítica e teoria de cinema no Brasil, como Cássio Starling Carlos, José Geraldo Couto, Sheila Schwartzman e Esther Hamburger, em São Paulo, e Hernani Heffner, Pedro Butcher, Consuelo Lins e Cezar Migliorin, no Rio de Janeiro.
A mostra ocorrerá em São Paulo de 13 de abril a 1º de maio e, no Riode Janeiro, de 26 de abril a 8 de maio, no CCBB.
Fonte: Agência Brasil

Falta de cultura em investimento de longo prazo desestimula aplicação em títulos públicos, diz Anbima

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A falta de uma cultura de investimento de longo prazo é o principal fator que desestimula as aplicações em títulos públicos no país. A avaliação é do presidente do Subcomitê de Benchmarks da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Sílvio Samuel.
Segundo ele, o Brasil tem feito progressos consideráveis na aplicação em títulos públicos por pessoas físicas, como o programa Tesouro Direto, mas os investidores ainda precisam de educação financeira.
Para Samuel, agora é o momento ideal para aplicar em títulos públicos a fim de se aproveitar das taxas de juros ainda altas. “Os juros têm caído nos últimos dez anos, aproximando o Brasil das economias mais desenvolvidas, o que reflete a confiança na economia brasileira”, explica. “Na média, quem vai se aposentar em 2020 e 2030 tem mais chance de lucro porque as taxas ainda estão altas.”
Ele, no entanto, ressalta que, para consolidar o investimento em papéis de longo prazo, é preciso paciência e estratégia. Muitas vezes, o valor dos papéis enfrenta oscilações que passam a impressão de que o aplicador está perdendo dinheiro. Sem paciência para esperar o vencimento, o investidor resgata o título com antecedência e deixa de ganhar.
“O Brasil tem um histórico de investimentos de curto prazo em renda fixa. O problema é que esses papéis têm comportamento diferente dos de longo prazo, que são mais voláteis e, dependendo do caso, podem ter o comportamento comparado ao de uma ação”, afirma. “O investidor precisa ter paciência porque os títulos vão reverter as baixas [de rendimento] e [vão] render se o aplicador ficar com os papéis até o final.”
Por meio do programa Tesouro Direto, o Tesouro Nacional vende títulos públicos a pessoas físicas pelainternet. Os papéis de prazo mais longo têm tido perdas em 2011. A NTN-B Principal, indexada à inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com vencimento em 2035, teve perda de 3,5%, de 1º de janeiro até o último dia 4. A NTN-B, que vence em 2045, teve perda de 1,53% no mesmo período.
De acordo com Samuel, os momentos de desvalorização servem de oportunidade para investidores comprarem os papéis, na baixa, de aplicadores que se desfazem dos títulos antes do vencimento. Para isso, a Anbima desenvolveu um índice com a rentabilidade média dos títulos públicos em circulação. Divulgado desde 2005, o Índice de Mercado Anbima (IMA) é dividido em subíndices, classificados conforme o tipo de indexador (prefixados, Selic, IPCA e IGP-M).
“Esse índice serve como um parâmetro para ter ideia do comportamento do mercado”, diz. O especialista, no entanto, recomenda que o investidor não deixe de acompanhar o valor do título adquirido por ele. “É como comparar algumas ações específicas com o índice Bovespa [que mede a variação de 80% das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo]”.
Por meio dos títulos públicos, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos de curto prazo. Em troca, o Tesouro Nacional compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção no vencimento, que pode ser definida com antecedência (caso dos títulos prefixados) ou seguir a inflação, a taxa Selic e o câmbio.
Fonte: Agência Brasil

Governo tem 93% de apoio de partidos da base aliada em votações na Câmara dos Deputados

Iolando Lourenço
Brasília - O governo teve alto índice de apoio na Câmara dos Deputados nos 100 primeiros dias da administração da presidenta da República Dilma Rousseff. Segundo levantamento feito pela liderança do governo na Casa, o índice de fidelidade dos partidos que compõem a base de apoio nas votações de plenário foi 92,7%.
De acordo com o líder, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), o resultado é ainda mais expressivo porque foram votadas matérias importantes e polêmicas como o reajuste do salário mínimo, a Medida Provisória do Trem-Bala e o acordo de Itaipu. “A nossa base foi firme e enfrentou resistência da oposição que estendeu as votações por quase 16 horas”, disse Vaccarezza.
De acordo com o índice de fidelidade do PT foi 99,27%; PMDB, 91,12%; PSB, 98,9%; PTB, 95,4%; PR, 96,34 %; PP, 90,86 %; PDT, 75,72 %; PRB, 96,28 %; PHS, 84,62 %. A maior fidelidade nas votações foi a do PTC, que tem apenas um deputado e pelo PTdoB, que tem quatro, ambos com 100%.
Fonte: Agência Brasil

Brasil definirá plano de conservação da biodiversidade para o período 2012-2020

Graça Adjuto
Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, lança hoje (8), durante encontro em Brasília, consulta para a estratégia de conservação e uso sustentável da biodiversidade do Brasil para o período 2012-2020. Será às 9h no Palácio Itamaraty. O evento terá a presença da ministra britânica do Meio Ambiente, Caroline Spelman.
Denominado Diálogos sobre Biodiversidade: Construindo a Estratégia Brasileira para 2020, o encontro busca engajar a sociedade brasileira em um processo para fortalecer a implementação dos acordos da 10ª Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica (COP-10), realizada em Nagoia, no Japão, em outubro de 2010. O objetivo é envolver um grupo abrangente de representantes do setor privado, da sociedade civil e do governo para discutir como o Brasil pode contribuir para que as metas estabelecidas em Nagoia sejam atingidas.
Fonte: Agência Brasil

Empréstimos habitacionais e leasing estão fora de aumento do IOF

Wellton Máximo

Brasília – Os empréstimos habitacionais e o leasing estão fora do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% para 3% ao ano, anunciado hoje (7). Em contrapartida, o cheque especial e o cartão de crédito rotativo passarão a pagar mais imposto.
Para os cartões de crédito, o imposto não é cobrado para quem paga todo o valor da fatura no vencimento. Apenas quem faz parcelamento e rola o saldo devedor paga IOF e foi afetado pelo reajuste da alíquota. Nesse caso, o cliente pagará 0,0082% ao dia (o que dá 3% ao ano) mais 0,38% sobre o valor da dívida.
As compras feitas no exterior continuam com alíquota de 6,38%. Na semana passada, o governo tinha aumentado a alíquota para essas operações em quatro pontos percentuais. Por se tratar de operação de câmbio, a aquisição de bens fora do país não foi atingida pela medida anunciada hoje.
Em relação ao cheque especial, a alíquota passará de 0,0041% ao dia sobre 0,0082% ao dia, mas a cobrança só será feita no fim do mês. Além disso, haverá a incidência de 0,38% sobre o valor do cheque especial usado a cada 30 dias.
Por serem isentos de IOF, os financiamentos para imóveis residenciais não foram afetados pelo aumento. O crédito para a compra de imóveis comerciais, no entanto, teve o IOF reajustado, mas o imposto maior só será cobrado se o comprador for pessoa física. Nesse caso, haverá a incidência de 3% de IOF ao ano mais 0,38% sobre o valor da operação.
Classificado pela Receita Federal como serviço, não como operação de crédito, o leasing também não paga IOF. A medida anunciada hoje, portanto, também não afetou essas operações. O imposto também não incide sobre as compras com cheques pré-datados e carnês. Essas modalidades de pagamento, no entanto, estão em desuso.
O aumento do IOF para o crédito a pessoas físicas foi anunciado hoje (7) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. De acordo com ele, a medida tem como objetivo conter a expansão do crédito e segurar a inflação provocada pelo excesso de demanda.
Fonte: Agência Brasil